Olavo Scholz. Foto: Getty Images
O Chanceler alemão, Olaf Scholz, rejeitou a ideia de convidar a Ucrânia a aderir à NATO, que é o primeiro ponto do Plano de Vitória do Presidente Volodymyr Zelenskyy.
Citar: “Um país em guerra não pode tornar-se membro da NATO. Todos sabem disso e não há divergências sobre este ponto. Na NATO, os convites costumam ser rapidamente ligados à adesão”, acrescentou.
Fonte: Scholz em entrevista à ZDF, conforme relatado pelo European Pravda
Detalhes: Scholz reiterou que a OTAN já tinha tomado a sua decisão sobre as perspectivas de adesão da Ucrânia nas cimeiras de Vilnius e Washington e, na sua opinião, “atualmente não há necessidade de quaisquer novas decisões além desta”.
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Citar: “Um país em guerra não pode tornar-se membro da NATO. Todos sabem disso e não há divergências sobre este ponto. Na NATO, os convites costumam ser rapidamente ligados à adesão”, acrescentou.
O Chanceler alemão afirmou ainda que a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia exige acções ponderadas que, por um lado, garantam o apoio a Kiev e, por outro, garantam que isto não se transforme numa guerra entre Moscovo e a NATO.
“É aqui que tenho a minha posição muito clara e não a mudarei”, enfatizou Scholz.
Fundo:
- Volodymyr Zelenskyy disse a 17 de Outubro em Bruxelas que espera convencer o Chanceler Scholz sobre questões cruciais para a Ucrânia, incluindo armamento de longo alcance e apoio ao convite da Ucrânia à NATO.
- Comentando o Plano de Vitória, que inclui um convite à Ucrânia para aderir à NATO, Scholz observou que há decisões que tomou que “não vão mudar”.
- Em 22 de Outubro, o Pravda Europeu informou que Zelenskyy acredita que Berlim suavizou o seu cepticismo sobre a adesão da Ucrânia à NATO.
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