Polónia diz que Rússia tenta recrutar polacos para desestabilizar o país antes das eleições

Bandeira polonesa. Foto stock: Getty Images

Krzysztof Gawkowski, Ministro dos Assuntos Digitais da Polónia, afirmou que os serviços secretos russos estão a tentar recrutar polacos para desestabilizar o país antes das eleições.

Fonte: Gawkowski na estação de rádio polonesa RMF FM, conforme relatado pelo European Pravda

Detalhes: Gawkowski observou que a inteligência russa visa explorar os polacos, especialmente para espalhar desinformação na Internet polaca.

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“Russo [secret] os serviços começaram a procurar polacos para desestabilizar a situação no país. Gostaria de alertar todos contra ações contra o seu próprio país”, disse Gawkowski.

Acrescentou que a Europa precisa de se manter alerta relativamente à guerra cibernética com a Rússia.

“Gostaria de lembrar a todos que qualquer pessoa que estabeleça qualquer tipo de relacionamento com inteligência estrangeira está sujeita ao artigo 130 do Código Penal, que prevê pena de prisão.

Mesmo o contacto mínimo com os serviços russos constitui espionagem e, desde Janeiro, a inteligência militar russa tem procurado activamente a participação dos polacos neste processo. Esta situação não tem precedentes”, disse Gawkowski.

“Estamos vendo informações no ciberespaço, especialmente na dark web, a Darknet, de que existem propostas da APT [Advanced Persistent Threat] grupos ou grupos abordados pela Rússia que se destinam diretamente a apoiar os serviços de inteligência russos no pagamento aos polacos por ações contra o seu Estado”, acrescentou.

Ele prometeu anunciar em breve um plano para proteger as eleições no ciberespaço.

Fundo:

  • A votação na primeira volta das eleições presidenciais polacas terá lugar em 18 de maio de 2025.
  • Recentemente, o candidato apoiado pela oposição, Karol Nawrocki, disse que não via a Ucrânia “na UE ou na NATO”, um comentário que suscitou críticas tanto a nível interno, incluindo do primeiro-ministro Donald Tusk, como de Kiev.
  • A oposição polaca descreveu a reacção do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano à declaração de Nawrocki como “interferência nas eleições”.

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