O futebol ELITE é um jogo de guerra que começa com o técnico e termina com o apito final do árbitro.
O Arsenal sob fogo, com um homem a menos, jogou o jogo de guerra e acabou dividindo os pontos com o campeão Manchester City no domingo.
Eles foram acusados de “artes obscuras” por desperdiçarem tempo grosseiramente, mas parece que a grande maioria das equipes usa táticas semelhantes nessas circunstâncias.
Mikel Arteta é um técnico excepcional, então a sugestão de que ele contratasse um jogador novato para dizer ao goleiro David Raya para fingir lesão não era digna dele.
O pobre jovem profissional que aparentemente foi enviado para entregar a mensagem a Raya foi recompensado com um cartão amarelo por comportamento antidesportivo, isto antes de ter jogado um único minuto de futebol profissional.
Mas independentemente da táctica, antidesportiva ou não, os seus jogadores fizeram o que lhes foi dito e foram implacáveis na tentativa de manter a vantagem de 2-1.
No entanto, de certa forma, a sua defesa de aço confirmou o quão difícil é superar a classe dos quatro campeões consecutivos.
Ainda bem que a maratona de domingo de 107 minutos e 17 segundos foi arbitrada com competência por Michael Oliver.
Não é tão fácil em uma partida de colisão de corpos, ataques violentos e atrasos intermináveis.
Estranhamente, este emocionante empate 2-2 foi fascinante.
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Tenho certeza de que Pep Guardiola não teria sido tão rebelde quanto seu ex-assistente, mas como diz o ditado “as necessidades devem ser como o diabo dirige”.
Um ou dois jogadores do Arsenal podem ter ficado tentados a romper a hierarquia.
No intervalo, Arteta definiu a tática para dar aos Gunners uma chance de vencer – e seus jogadores fizeram o que lhes foi ordenado.
Como todo gestor, Arteta é O CHEFE.
Não há prêmios por adivinhar as ordens que o espanhol deu aos seus homens: simplesmente, fique para trás e detenha-os.
Empurrar, lutar, controlar o corpo e perder tempo são coisas feias, mas comuns, e ainda existem apesar de muitas repressões.
Os gerentes tendem a fechar os olhos para a maioria das faltas, a menos que resulte um pênalti ou um infrator seja expulso.
Nos acréscimos do primeiro tempo, Leandro Trossard, do Arsenal, viu o vermelho por chutar a bola para longe e receber seu segundo cartão amarelo.
Classificações do Arsenal x Man City
TEN-MAN O Arsenal esteve desesperadamente perto de vencer o Man City.
Infelizmente para os homens de Mikel Arteta, John Stones apareceu aos 98 minutos para marcar o empate e a partida terminou em 2-2.
Veja como os jogadores avaliaram…
DAVID RAYA – 9
Bem derrotado no primeiro jogo de Haaland, mas continuou seu impressionante início de temporada com algumas grandes paradas no segundo tempo – principalmente de Haaland e Gvardiol.
RICARDO CALAFIORI – 8
Uma estreia completa que o italiano não esquecerá. Não chegou perto o suficiente de Savinho para o gol inaugural, mas fez as pazes com seu impressionante modelador de longo alcance para empatar.
GABRIEL – 9
Acertou uma cabeçada, mas não errou na segunda, pouco antes do intervalo, para marcar pelo segundo fim de semana consecutivo.
WILLIAM SALIBA – 8
Acertado por Haaland logo no início e perdeu o norueguês para o gol do City – mas se recuperou e liderou a ação de retaguarda para os visitantes de forma soberba.
JURRIEN MADEIRA – 8
Pediu para desempenhar um papel desconhecido na direita, mas fez um ótimo trabalho para seu chefe, mantendo o fio ativo Doku quieto – e se saiu bem quando Pep também mudou.
GABRIEL MARTINELLI – 7
Causou muitos problemas a Walker no primeiro tempo. Devolveu para Calafiori marcar e abriu mais uma grande chance para Trossard.
ARROZ DECLAN – 7
Ajudou o Arsenal a voltar ao jogo após o ataque inicial – e protegeu muito bem a defesa quando o City estava acampado na entrada da área.
FESTA DE THOMAS – 7
O pensamento rápido na cobrança de falta levou ao empate – também envolvido na colisão com Rodri que mudou o rumo do jogo.
BUKAYO SAKA – 6
Sempre uma ameaça com os seus cantos – principalmente quando o Arsenal marcou o segundo. Substituído no intervalo para dar lugar a um zagueiro extra.
LEANDRO TROSSARD – 4
Boa chance. Cartão amarelo por puxar Savinho, depois um segundo cartão amarelo por atacar Silva e atrasar o reinício. Estúpido do belga.
KAI HAVERTZ – 7
Colisão precoce com Rodri causou alguns problemas no primeiro tempo, mas depois teve que se concentrar em ajudar seu time de 10 jogadores na defesa.
SUBS
BRANCO – 7
(Para Saka 46) – Lançado para reforçar a defesa no intervalo – e fez exatamente isso.
KIWIOR – 6
(Para Calafiori 74) – Deu descanso ao italiano nos minutos finais e manteve a calma.
JESUS - 6
(Para Martinelli 87) – Boa pressão contra seu antigo time nos minutos finais
LEWIS SKELLY – 6
(Para Timber 90) – Boa experiência para o jovem, mas foi bizarramente reservado antes mesmo de estrear.
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Sem dúvida Arteta ficou furioso – até porque Declan Rice cometeu a mesma tolice no início deste mês e perdeu uma partida.
Os treinadores tendem a ser práticos e Arteta sabia muito bem como o City domina adversários da mais alta classe.
Com sua equipe enfraquecida, ele ordenou uma defesa imparável e ininterrupta, tocos de última hora, desarmes fortes, força na pequena área e cabeceamentos decisivos.
De jeito nenhum seus homens iriam desperdiçar a liderança, defendendo-a como se fosse o Cerco da Etihad, sangrento, mas invicto.
Tudo isso para conseguir atrasar o tempo e desafiar o City de qualquer maneira legal ou próxima disso.
Eles fizeram isso com uma defesa firme, segurando uma das melhores equipes do mundo até que John Stones finalmente empatou já nos descontos.
No entanto, Arteta deveria valorizar esse ponto. Os jogadores são muito bem pagos e muitas vezes mimados, mas aqui está um exemplo de desafio que deve ser tanto admirado quanto desafiado.
Sim, a perda de tempo do Arsenal foi épica. Eles usaram todos os truques possíveis, mas, no geral, dois pontos perdidos na liga para o City foram uma pequena vitória para seus rivais mais próximos.