Filme biográfico de Michael Jackson precisará de refilmagens

Lionsgate

Um novo relatório divulgado ontem à noite no Puck News afirma que “Michael”, a próxima cinebiografia sobre o cantor Michael Jackson feita em cooperação com seu espólio, atingiu águas legalmente agitadas e precisará de refilmagens.

O projeto orçado em US$ 155 milhões é dirigido por Antoine Fuqua e já concluiu as filmagens em maio do ano passado. O novo relatório afirma que os produtores estão enfrentando um “cenário de pesadelo”, que exigirá sérias reescritas e refilmagens, todas ligadas a uma cláusula de um acordo feito com um dos ex-acusadores de Jackson.

Jackson foi acusado em 1993 de abusar sexualmente de um homem de treze anos e fez um acordo com a família fora do tribunal por cerca de US$ 25 milhões. Fontes do veículo afirmam que parte desse acordo é um acordo de que o adolescente e sua família nunca poderão ser mencionados ou dramatizados em um filme.

É aí que reside o problema. No roteiro de John Logan, ele supostamente serve como a ‘espinha dorsal’ do filme, e esse acordo juridicamente vinculativo foi esquecido quando o roteiro foi previamente examinado e aprovado pelo espólio. Isso supostamente pegou os cineastas desprevenidos, e o meio de comunicação afirma que inutilizou o “terceiro ato do filme já filmado”.

Pessoas falaram com uma fonte próxima à produção da cinebiografia de Michael Jackson, que diz que o relatório é exagerado e nem de longe tão desastroso quanto parece, minimizando as alegações:

“A cinebiografia de Michael Jackson não está um caos total. As manchetes inflamadas sobre a suspensão da mudança simplesmente não são verdadeiras. O filme está avançando e as refilmagens acontecerão em março.”

O filme é estrelado pelo sobrinho da vida real do cantor, Jaafar Jackson, no papel principal, junto com Colman Domingo e Nia Long como os pais Joe e Katherine Jackson, além de Miles Teller como advogado de Jackson. Por enquanto, ainda está a caminho do lançamento em 3 de outubro pela Lionsgate e Universal.

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