Depois de uma série de fracassos de bilheteria nos últimos meses, não é nenhuma surpresa que o relatório de lucros trimestrais da Lionsgate hoje não tenha sido feliz.
O CEO da Lionsgate, Jon Feltheimer, abordou especificamente o maior desses fracassos – o fraco desempenho de bilheteria da adaptação cinematográfica dos videogames “Borderlands”, criticada pela crítica.
Finalmente lançado em agosto, depois de ter sido filmado inicialmente há três anos, o filme com orçamento de US$ 110-120 milhões arrecadou apenas US$ 31 milhões em todo o mundo nas bilheterias.
Feltheimer não mediu esforços quando se tratou de falar sobre isso:
“Em Borderlands, quase tudo que poderia dar errado deu errado. Ficou na prateleira por muito tempo durante a pandemia, e as refilmagens e o aumento das taxas de juros tiraram-no da zona de segurança dos nossos modelos financeiros geralmente rígidos.”
Ele também falou sobre alguns outros fracassos, como a reinicialização de “The Crow”, “The Killer’s Game” e a distribuição do caro “Megalopolis” de Coppola. Desses ele disse:
“Embora amortecidos por modelos financeiros que funcionaram como pretendido, não corresponderam nem aos nossos padrões nem às nossas projecções” e acrescenta que isto reflecte o actual ambiente cinematográfico onde há “menos margem de erro do que nunca”.
Os comentários seguem o CEO da Take-Two, Strauss Zelnick, no início desta semana, dizendo que embora o filme “Borderlands” tenha sido decepcionante”, ele ajudou a vender mais jogos “Borderlands”.